domingo, 3 de novembro de 2013

Auxiliares da educação querem aumento

Auxiliares da educação querem aumento

Notícia publicada na edição de 22/10/13 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 9 do 
caderno A

















Auxiliares de serviços infantis prometem paralisação se aumento salarial não 
atender expectativas - Fábio Rogério
As auxiliares de Serviços Infantis de Votorantim realizaram, ontem à noite, um protesto
 pacífico durante a sessão da Câmara Municipal, exigindo aumento de salário da categoria.
 Elas foram pedir apoio dos vereadores para conseguir um canal de negociação com Prefeitura 
de Votorantim.


As manifestantes portavam faixas e cartazes com frases como "Salário digno, no
 mínimo" e "Se a gente parar as Creches não irão funcionar". Elas lotaram o plenário
do Legislativo e tiveram apoio dos vereadores que fazem oposição ao prefeito
 Erinaldo Alves da Silva (PSDB), que criticaram a administração municipal duramente
 na tribuna.Segundo a representante das auxiliares de serviços infantis, Luana Coelho de
Medeiros Viana, 
a categoria reivindica mudança da referência padrão 7 para o 11. Ela espera que com a
 troca passem a receber até R$ 1.400 por mês, diferente dos R$ 930 atuais por 8 horas
trabalhadas.

"O edital do concurso para função pedia ensino médio completo, então o salário é o
da referência 11. Mas a prefeitura paga o salário da referência 7 que só exige ensino
fundamental incompleto. Tá errado, somos da categoria do médio completo", ressalta Luana,
comentando que protocolou uma carta na última quinta-feira na administração municipal
dando prazo de 15 dias para uma resposta sobre o reajuste. Caso contrário a categoria
estuda fazer
greve.A vereadora Fabíola Alves da Silva Pedrico (PSDB), líder do governo na Câmara, disse 
que três reuniões foram feitas com o prefeito na semana passada, quando ela e outros
 três vereadores intercederam pelas auxiliares, o que resultou numa posição positiva de
 Erinaldo.

"Ainda nesta semana vocês terão uma boa notícia de que receberão o reajuste", disse
 a tucana, evitando falar em valores. Para a reportagem do Cruzeiro do Sul a categoria
 adiantou que se o reajuste proposto pelo prefeito for abaixo de R$ 1.400 continuarão
com o movimento e não descartam a paralisação das atividades.


Durante discussão acalorada do assunto, houve bate-boca entre vereadores.
De um lado os vereadores da oposição Marcão e Joãozinho, ambos do PT, e do outro
 os vereadores da situação Martins de Almeida e Fabíola Alves da Silva Pedrico,
ambos do PSDB. Eles discordaram das cobranças feitas a respeito do empenho dos
 legisladores em ajudar a categoria.

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